O menino Jesus já nasceu. O papai Noel já passou. Os presentes já foram distribuídos. A ceia já terminou. Os convidados até já foram embora.Mas e o espírito natalino? E aquela velha história de ser um Noel todos os dias do ano? E a hipocrisia que nos rodeia e nos fazer acreditar que o Natal nunca termina?
Meus natais não têm sido muito diferentes, mas depois que minha filha chegou tenho tido mais sensibilidade para lidar com as situações cotidianas. E o dia 25, para mim, é de uma simplicidade única, capaz de me fazer suscitar algumas questões de incrível emoção.
Nesse mês de dezembro presenciei várias situações marcantes da época. E aprendi...
Se Deus existe, e sua presença não é concreta, porque não acreditar no velho Noel?!
Se podemos ajudar no fim do ano, porque não sermos mais solidários no início e no meio?!
Se distribuímos presentes e comercializamos a data, porque não humanizá-la e assim sermos mais coerentes com toda a proposta?!
Se nos unimos para a ceia, porque não sermos família para sempre?!
Se somos de um jeito num dia, porque não sermos o mesmo nos outros?!
Ainda não consigo fazer tudo, salvar todos, amar tudo e todos, mas caminho para ao menos compreender que uma parcela (mesmo que ínfima) do mundo eu posso fazer sorrir....
Me emociono quando percebo ser possível encontrar virtudes em meio à simplicidade.
O menino Jesus já nasceu. O papai Noel já passou. Os presentes já foram distribuídos. A ceia já terminou. Os convidados até já foram embora.
Mas a estrela continua brilhando, nos convidando a não sermos apenas integrantes na ceia da vida.
... Espero pelo dia em que ainda brindaremos a felicidade que desejamos!
Um Natal bárbaro para nós!!!
Beijão!!!
