16 de abril de 2008

trajetória

Algumas pessoas ainda não entendem o verdadeiro sentido que dei a minha vida, e o qual considero ser a mais correta forma de guiar minhas atividades, minhas relações e minhas solidões.

Quando minha filha nasceu, senti um imenso amor tomar conta de mim, e mais do que isso, percebi que algumas renúncias seriam necessárias, algumas entregas seriam justas e precisas e muito suor deveria rolar de meu rosto.
No primeiro mês de vida, Maria Júlia conseguiu me fazer definir o que é ser pai, mas hoje já me esqueci da definição que acreditei ser a mais correta e sensata.
Atualmente, aos quase 20 anos, reconheço que me falta tempo para dedicar-me à paternidade de forma exemplar, mas justifico-me devido à concorrência que encontrei nos caminhos que escolhi para a vida.
Por que falo isso? Porque tudo isso?
Por que algumas pessoas ainda não entenderam meus horários, meus silêncios, minhas ansiedades, meu desespero... É preciso seguir, agora não sou um só!