26 de agosto de 2008

Mentes (a)o meu coração


Ah! Meu amigo
agora é hora de tudo
rodar, desvendar, rir de nada.

Ô! Meu irmão
o riso se faz num arrepio
a lágrima traça escuridão.

É! Meu amor
poderia ter te feito mais
um mar, um luar, um (apenas) amar.

Sim!
Vida minha
o que faço e desfaço,
quando brigo ou não ligo,
é por pura apreensão.
Nos lábios um ósculo solto.
Na bolsa uma pílula dessas.
Na mente, uma grande mentira.
Dessas que ninguém pode saber.
Pode não.
Não!