29 de dezembro de 2009

os 9 melhores


Os 9 melhores livros que li em 2009
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“O gato diz adeus” de Michel Laub

O quarto romance do jornalista gaúcho Michel Laub é um grande expoente da literatura contemporânea nacional. O livro que conta uma traição amorosa em três diferentes ângulos apresenta linguagem ágil, acessível e coesa, abordando um drama universal e, ao mesmo tempo, cheio de nuances pessoais. Capaz de dar voz aos três envolvidos com eficiente imparcialidade, “O gato” é teatral, cinematográfico, televisivo e incrivelmente literário.

“Hotel Novo Mundo” de Ivana Arruda Leite

Boemia paulistana, Ivana é reconhecida pelas belas poesias femininas, mas mostra-se bastante talentosa no seu primeiro romance, recheado de personagens muito bem criados.

“O lugar escuro” de Heloísa Seixas

O drama familiar – a doença de Alzheimer – é o ponto de partida para esse romance confessional em que Heloísa demonstra toda sua carga emocional em palavras escolhidas a dedo.

“Estive em lisboa e lembrei de você” de Luiz Ruffato

Urbano e contemporâneo, Ruffato fala de raízes e da distância, num livro semelhante a uma carta.

“Restou o cão” de Lívia Garcia-Roza

Os contos que compõe essa obra confirmam a importância de Lívia para a literatura nacional, com histórias de inconfundível identificação.

“Ovelhas Negras” de Caio Fernando Abreu

Marginal, Caio Fernando fez “Ovelhas” com os maravilhosos “restos de outros escritos”, com temas que vão das paixões aos desencontros.

“O quieto animal da esquina” de João Gilberto Noll

Com maestria Noll discute os sonhos e fala de fracassos com um personagem bem característico de sua obra, numa perfeição descocertante.

“para Francisco” de Cristiana Guerra

A escrita também pode ser um processo catártico. Isso releva a estreante mineira, que revela nas páginas de um livro e num blog todo o sofrimento vivido com a partida e com a chegada.

“Histórias Reais” de Sophie Calle
“Registro” de uma de suas exposições, Sophie mostra com perspicácia a linha tênue entre verdades e mentiras, sempre usando a submissão como forma de poder.